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Buscar contra o esquecimento a memória da criação

A Academia, como um lugar de encontro das letras, da ciência e das artes não nasceu de uma vez só. Ela é resultado de um longo caminho histórico, que remonta ao ano 387 aC, com o filósofo Platão nos jardins gregos de Academus, e que continuou seu progresso até chegar à nossa era atual, onde as academias estão espalhadas em muitas partes do mundo. A Academia Líbano- Brasileira, como outras academias, não é um lugar de luxo ou entretenimento. Ao contrário, é um lugar onde a mente humana está preparada para enfrentar a mente utilitária que está ameaçando a nossa existência, transformando-a numa existência sem valor.

A maior comunidade do mundo de imigrantes libaneses e seus descendentes está no Brasil, e através de suas instituições e clubes conseguiu estabelecer uma memória coletiva, além de se inserir na sociedade brasileira e contribuir para o seu desenvolvimento e progresso.

Porém, com o passar do tempo, a modernidade e o surgimento de outras gerações, essas mesmas instituições acabaram-se transformando de um “local de encontro dos libaneses” para um espaço de sociabilização da sociedade, afrouxando, assim, os laços com o Líbano e modificando o seu papel.

Na verdade, a ideia da Academia começou a se germinar desde a minha chegada ao Rio de Janeiro, em 2018, quando constituímos o evento “Prêmio dos 130 anos da Imigração Libanesa”.

Daí, era importante fundar uma instituição de excelência, já que libaneses, árabes e seus descendentes são parte relevante e arraigada da cultura em todas as áreas, notadamente na literatura, nas artes e nas ciências. Para isso, faltava uma instituição de excelência que os representasse, além de dar oportunidades a tantos outros que se destacam em suas áreas.

E assim, após a pandemia, no mês de agosto de 2022, tive um encontro com o escritor Carlos Nejar, poeta, ficcionista, tradutor, crítico literário e membro da Academia Brasileira de Letras de origem libanesa, e demos início à criação no Brasil da 1a Academia Líbano-Brasileira de Literatura, Artes e Ciências.

O objetivo da Academia é o de cultivar e preservar a criatividade literária, intelectual, artística e os valores culturais do Líbano e árabes no Brasil, além de salvaguardar, promover e divulgar as obras literárias, artísticas e de ciência dos seus patronos, fundadores e acadêmicos.

A Revista Libanus é o primeiro passo para as futuras atividades da Academia cujo desígnio é a aproximação entre o mundo, artes, ciências, letras do Líbano com o Brasil. É necessário recolher o que nos une no tempo e na história, buscando contra o

Cônsul Geral do Líbano no Rio de Janeiro; é diplomata, escritor e professor de Filosofia; membro de Honra da Academia Líbano-Brasileira.

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