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Quando um mais um viram três

No final de março deste ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados alarmantes do Registro Civil: em 2022, houve 970 mil casamentos e 420 mil divórcios, o que representa um divórcio para cada 2,3 casamentos. Em 2010, a proporção era de um divórcio para cada 4 casamentos.

Os divórcios, notadamente por iniciativa das mulheres, também têm ocorrido mais cedo. Em 2010, 37,4% dos divórcios se davam menos de dez anos após o casamento, um percentual que aumentou para 47,7% em 2022. Já o tempo médio entre a data do casamento e a data do divórcio diminuiu de cerca de 16 anos em 2010 para 13,8 anos em 2022.

Nos últimos dois anos, o Líbano também registrou um aumento de 55% nos divórcios entre casais de todas as religiões, devido à situação financeira precária, sensação de insegurança, comportamento inaceitável e/ou maus-tratos. Esses dados foram reportados em fevereiro deste ano pelo site da União Libanesa da Diáspora, com sede em São Paulo.

Como os casais e as famílias são impactados nesta época marcada pelo individualismo e por tantas disrupções sociais? Quem analisa aqui essa questão altamente complexa é uma filha de libaneses que vive no Rio de Janeiro e se especializou nessa área que desperta um interesse inesgotável.

Campeã de empatia e produtividade

Terezinha Féres-Carneiro tem um talento nato para liderar e promover articulações, e sua personalidade emana empatia e generosidade. Desde muito jovem, era procurada por familiares, amigos e colegas do colégio para ouvir histórias de relacionamentos, solucionar conflitos, mediar diferenças e conciliar posições. Obviamente, era eleita representante da turma em todas as escolas que frequentou. Portanto, cursar Psicologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) foi uma opção natural.

A raiz de sua família está em Mchikha, uma aldeia montanhosa no Líbano, localizada a 2,6 km da vila de Bois de Boulogne (ou Ghabet-Bologna), no distrito de Metn. Seus pais, Salim Tannus Féres e Manzar Bichara Féres, nasceram e se casaram muito jovens por lá em 1923, partindo então para Ponte Nova, Minas Gerais, onde os pais dele já residiam há dois anos. O casal morou 72 anos no Brasil, mas sempre passava longas temporadas no Líbano. Nesse vai e vem constante, seu filho Jorge nasceu no Líbano e as meninas mais novas, Terezinha e Milêde, moraram lá entre 1961 e 1964, passando o verão em Mchikha e o inverno em Beirute.

Como muitos imigrantes que tentam se integrar rapidamente em seu país de adoção, Salim e Manzar não falavam árabe em casa, de modo que os três filhos e as seis filhas não se tornaram fluentes nessa língua. Embora lamente essa lacuna, Terezinha se considera muito mais libanesa do que brasileira e, ao completar 18 anos, estava no país dos cedros, onde tirou as carteiras de identidade e de motorista, e aprendeu a se comunicar em árabe. Isso só confirma um chiste que seus pais faziam: se a gata tiver filhotes no forno, vão nascer pães ou gatinhos?

Com um currículo impressionante como clínica, pesquisadora e docente, fez pós-doutorado em Psicoterapia de Família e Casal na Universidade de Paris Descartes (Paris 5) e coordena o curso de Especialização em Psicoterapia de Família e Casal na PUC-Rio, onde implantou a linha de pesquisa sobre família, é professora emérita e já orientou 78 mestrandos, 46 doutorandos, 15 supervisandos de pós-doutorados e 170 alunos de iniciação científica. Nome de referência em seus campos de atuação, publicou 205 artigos em revistas científicas qualificadas brasileiras e internacionais, três livros, 61 capítulos de livros e organizou 17 obras. Presidiu a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (Anpepp), é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq no nível 1A (o grau mais alto de pesquisador no país), Cientista do Nosso Estado da FAPERJ desde o primeiro edital lançado em 1999 e psicoterapeuta de família e casal, com formação na Itália e na França. Há 35 anos criou e coordena o Grupo de Trabalho “Casal e Família: Estudos Psicossociais e Psicoterapia” da Anpepp.

Outra iniciativa pioneira de Terezinha foi criar a Entrevista Familiar Estruturada, único método clínico de avaliação familiar elaborado no Brasil cujo objetivo é detectar em que medida a dinâmica da família prejudica ou promove a saúde emocional. Aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e publicado pela Casa do Psicólogo, esse método é muito utilizado na clínica, inclusive em clínicas-escola nos processos de avaliação e de terapia de família, e em pesquisas de mestrado e de doutorado na área de família e casal no país.

Constatações consolidadas em pesquisas e no consultório

Para Terezinha, o fascínio e a grande dificuldade de ser casal provêm da dinâmica vigente que abarca duas individualidades e uma conjugalidade. Ou seja, o casal é formado por dois sujeitos, dois desejos, duas histórias individuais, dois projetos de vida, duas identidades que, na relação amorosa, convivem com uma conjugalidade, um desejo conjunto, uma história conjugal, um projeto de vida compartilhado, uma identidade conjugal. No mundo atual, o convívio da individualidade com a conjugalidade é um desafio crescente.

Como ser dois sendo um? Como ser um sendo dois? Na lógica do casamento contemporâneo, um e um são três, na expressão de Philippe Caillé (1991). Cada casal cria seu modelo único de ser, o qual Caillé chama de “absoluto do casal”, que define a existência conjugal e determina seus limites. Portanto, nessa definição de casal constam os dois parceiros e seu “modelo único”, seu absoluto. Por sua vez, Terezinha prefere o termo “identidade conjugal”, comumente citado na literatura sobre casamento e terapia de casal como conjugalidade.

O casamento é um ato dramático no qual dois estranhos, com passados individuais diferentes, se encontram e se redefinem. Tal momento é internamente antecipado e socialmente legitimado muito antes de se concretizar. A reconstrução do mundo no casamento se dá principalmente por meio do discurso. Na conversação conjugal, a realidade subjetiva do mundo é sustentada pelos parceiros, que confirmam e reconfirmam a realidade objetiva internalizada por eles. Assim, o casal constrói a realidade presente e reconstrói a realidade passada, fabricando uma memória comum que integra os dois passados individuais.

Hoje, a constituição e a manutenção do casamento se baseiam muito no individualismo. Os ideais em voga de relação conjugal enfatizam mais a autonomia e a satisfação de cada cônjuge do que seus laços de dependência. No entanto, formar um casal implica uma zona comum de interação, uma identidade conjugal. Assim, o casal contemporâneo enfrenta permanentemente duas forças paradoxais: os ideais individualistas estimulam a autonomia dos cônjuges, enfatizando que o casal deve sustentar o desenvolvimento de cada um, mas surge a necessidade de vivenciar a conjugalidade, a realidade comum, os desejos e projetos partilhados.

A qualidade das relações estabelecidas entre os membros do casal é de suma importância. A relação conjugal será mantida enquanto for prazerosa e “útil” para ambos os lados. Muitas vezes, valorizar os espaços individuais fragiliza os espaços conjugais, assim como fortalecer a conjugalidade quase sempre demanda ceder diante das individualidades. Em uma sociedade cujo valor de referência deriva do “eu”, a família é importante na medida em que ajuda cada um a constituir-se como indivíduo autônomo. Essa função da família, porém, revela suas contradições internas: os laços de dependência são necessários e, ao mesmo tempo, negados. No laço conjugal, assim como na família, a necessidade de interdependência e sua negação criam tensões internas. É preciso ser “um”, mas sendo “dois”.

Os ideais do amor romântico tendem a se fragmentar, sobretudo pela pressão da emancipação e autonomia femininas. As categorias de “para sempre e único” do amor romântico não mais prevalecem na conjugalidade. Para Anthony Giddens (1992), o chamado “amor confluente” presume uma igualdade no dar e receber afeto e se desenvolve a partir da intimidade. Ele conceitua o laço conjugal como “relacionamento puro”, já que este só se mantém se proporcionar satisfação a ambos os parceiros.

O ideal contemporâneo de casamento, no qual se deseja o outro por inteiro e adentrar em sua intimidade, pode ter consequências bastante adversas. Os indivíduos têm que funcionar como reservatórios inesgotáveis de conteúdos psicológicos latentes e a satisfação da entrega total pode causar uma sensação de esvaziamento. Há mais expectativas, uma extrema idealização do outro e uma superexigência consigo mesmo, gerando tensão e conflito na relação conjugal e até levando à separação.

Por mais paradoxal que pareça, o número elevado de divórcios na sociedade atual se deve ao fato de que o casamento é tão importante que os cônjuges não aceitam que ele esteja aquém de suas expectativas. Assim, o divórcio reflete justamente esse alto grau de exigência e, quase sempre, os divorciados buscam o recasamento.

Quando a relação conjugal não vai bem, sobretudo em termos de admiração, intimidade e relacionamento sexual, a separação conjugal parece inevitável para as mulheres, pois veem o casamento sobretudo como uma “relação de amor”. Por sua vez, a maioria dos homens define o casamento como “constituição de família” e acha que o esgarçamento da relação amorosa não justifica colocar um ponto final.  

foto: Profa. Terezinha Féres-Carneiro PUC RJ -(PSI) Núcleo de Memória
 
Thaïs Costa é jornalista, revisora de obras literárias e teses acadêmicas, redatora publicitária e tradutora trilíngue. É colaboradora do Blog.

28 Comments

  1. Muito interessante este artigo, pra entender melhor a sociedade de hoje. Resultado dos estudos e pesquisas da prof. Terezinha, o tema foi desenvolvido de forma clara e acessivel pela jornalista Thais Costa. Mais uma vez, parabéns, estou ficando fã de sua escrita.

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  2. Assunto interessante e atual, pois muitos casais de amigos e parentes passam pelas situações narradas pela autora. O texto flui com naturalidade tornando a leitura de um assunto complexo de fácil entendimento. Impressionante saber o curriculum da pesquisadora Terezinha Carneiro. Se houvesse um prêmio Nobel na área da Psicologia ele seria um forte candidata.

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  3. Para mim, o artigo foi duplamente interessante por informar sobre o trabalho da Professora Therezinha e apresentar dados básicos sobre um fenómeno social tão importante. No meu convite de casamento com Leilah, quase 65 anos atrás, estava escrito: “Já não são dois”. O artigo me fez ver que nossa conjugalidade não afetou as individualidades, diferentemente do que aconteceu com pessoas próximas a nós.

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  4. Obrigada, Thaïs, por narrar um pouco da minha história familiar e profissional e do orgulho que tenho da minha nacionalidade libanesa, e por descrever de forma tão clara alguns resultados de pesquisas que venho desenvolvendo, na clínica e com a população geral, há mais de 50 anos, na PUC-Rio, na área de estudos sobre família e casal.

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  5. Matéria muito bem escrita, parabéns! E muito orgulho da Dra. Terezinha!

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  6. Matéria super interessante q depois das estatísticas de casamentos × divórcios nos abre uma janela para compreendermos melhor pq isto acontece.
    Parabéns para as duas profissionais ,a jornalista e a psicóloga.

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  7. Parabéns pela excelente matéria!

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  8. Muito interessantes a história de vida e a atuação profissional da dra. Terezinha Feres-Carneiro, numa área tão complexa e multifacetada das relações humanas. E tudo muito bem exposto e envolvente na linguagem da jornalista Thaïs Costa. Cumprimentos a estas mulheres atuantes e esclarecidas!

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  9. Tive muito prazer em ler este artigo, independente da série de informações que eu não conhecia.
    De uma forma geral, há muita tensão nas relações sociais quando a individualidade se contrapõe ao interesse coletivo e, nesse contexto, o casamento é um capítulo especial a ser estudado e pesquisado exaustivamente, como demonstrou essa bela matéria.

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  10. Muito interessante a pesquisa da Professora Terezinha. O artigo aborda de maneira clara e consistente aspectos relevantes das práticas conjugais circunscritas no imaginário complexo sobre o casamento e o divórcio no mundo contemporâneo. Ao que parece, permanece no horizonte das mulheres a matriz de um ideal de amor romântico, enquanto o pragmatismo da construção da família seria predominante no ideário masculino. Talvez essas representações não sejam mais tão fixas e polarizadas. Deslocamentos, para além do binário, podem estar na base do crescimento de conflitos e desestabilizações. Belo artigo, Thaís, provoca o pensamento… Parabéns às duas, pesquisadora e jornalista!

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    • Sobre o comentário acima…
      Preenchi os dados atrasada… kkk

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  11. Muito interessante essa matéria, assunto complexo! Gostei de conhecer a Prof. Teresinha e ler o texto da Thais.

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  12. O amor e os relacionamentos movem a humanidade. O texto muitíssimo bem escrito provoca reflexões acerca deste tema que toca a todos que têm um coração pulsante, estando em um relacionamento ou não no momento. Terezinha é pessoa e profissional do mais alto gabarito para se tratar do tema, uma beleza ler mais sobre o background dela! Parabéns pelo texto!

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  13. Esse artigo me fez entender
    a pessoa e terapeuta Dra.Terezinha
    Ferez

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    • Esse artigo sobre a Dra. Terezinha
      Feres, me trouxe de uma maneira
      clara, a visão de tema tão complexo
      Me sinto privilegiada por ter
      sido apresentada a esse ótimo artigo
      onde pude entender mais sobre
      essa pessoa que admiro muito e que tanto me ajudou.

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  14. Excelente artigo! Parabenizo sua autora por ter escolhido a Dra. Terezinha F. Carneiro para sua entrevista. Terezinha foi minha aluna em várias disciplinas durante sua graduação e pós-graduação na PUC-RJ, destacando-se como excelente aluna em todas! Tenho o privilégio de manter até hoje ( e lá se vão mais de 6 décadas!) estreito contato com ela. É uma pessoa extraordinária e uma profissional de destaque, como tão bem captado e revelado pela autora do artigo. Parabenizo a ambas _ Thaïs pelo excelente artigo e, Terezinha, por sua contribuição a um melhor entendimento da dinâmica das relações interconjugais.

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  15. Texto muito bem escrito, de forma didática, trazendo conceitos e dinâmicas essenciais para se entender o casamento contemporâneo na vertente de uma individualidade cada vez mais presente. Gostei de saber mais dados da história biografica da querida Terezinha!

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  16. Parabéns à jornalista Taís Costa e à dra Terezinha Feres, cuja trajetória pessoal e rica carreira tanto na Universidade como na Clinica foram tão bem destacadas nesse artigo.
    Trazendo dados e conceitos que iluminam a atualíssima e contundente problemática da menor duração dos casamentos, põe em evidência a relevância da prática clínica cujas bases são construídas sobre elaborações teóricas.
    Nesse sentido, a rica obra da dra Terezinha e a docência na Universidade são um inestimável legado para todos nós.
    Parabéns para a dra Terezinha. É merecedora de nossa admiração!

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  17. Muito bom ler sistematizada de forma clara e completa a trajetória profissional brilhante da professora Dra. Terezinha Féres.
    São décadas de dedicação, ensinando, pesquisando e clinicando.
    Toda minha admiração!

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  18. Quero parabenizar a autora por ter escolhido a Dra. Teresinha Feres Carneiro para redigir a sua matéria. Ela entrou na PUC-Rio em 1968, um ano depois de mim, e nos tornamos amigos em 1972 quando ela e eu começamos a ser professores na PUC. Essa amizade dura 52 anos. Acompanhei a carreira dela de perto, durante seu mestrado e doutorado, mas eu não tinha conhecimento da produtividade dela descrita no artigo da Thais Costa. A enorme quantidade de iniciações científicas, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos que ela já orientou é espantosa! Ter publicado 205 artigos em revistas científicas, 61 capítulos de livros, 17 livros organizados, ex-Presidente a ANPEPP, pesquisadora 1A do CNPQ, Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ. Quando me pedem indicação de terapeuta de casal e/ou de família, eu sempre a indico como a melhor terapeuta de casal e família que eu conheço.

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  19. Excelente artigo da Taís Costa sobre a minha querida Tê, amiga de fé, irmã camada,
    O texto é claro e, de forma sucinta e muito didática, expõe a teoria complexa que baseia o trabalho de longa data dessa nosssa brasileira e grande especialista em Psicoterapia Familiar que é a Terezinha Feres Carneiro.
    A autora, além disso, correlaciona as características pessoais dessa admirada profissional, cuja carreira acadêmica é invejável e tem ums energia de vida positiva inesgotável, com sua origem genética e cultural do Libano, nos brindando com a citação da estorinha simbólica contada pela matriarca da família Feres sobre os gatinhos, que mesmo sendo paridos dentro de um forno, não iriam ser paenzinhos.

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  20. Mais uma vez a Thaís Costa nos apresenta a contribuição de pessoas de origem libanesa aos saberes e artes no Brasil. A doutora Teresinha Ferès-Carneiro nos oferece categorias e medidas para entendermos como se constroem as pressões sobre o casamento no Brasil atual. A estatística do divorcio indica que o sucesso na negociação das expectativas individuais em prol do casal, esta em baixa nas uniões contemporâneas.

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  21. Parabéns pela matéria, Thaís. Adorei conhecer a história dessa mulher incrível e potente que é a doutora Teresinha. Obrigada.

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  22. Gostei imensamente de ler o artigo de Thais Costa sobre um pouco da trajetória de vida pessoal e acadêmica de Terezinha Féres, profissional brilhante em seu campo de atuação!
    Thais conseguiu nos passar o quanto Terezinha é especial e qualificada! Terezinha muito engrandece à área acadêmica quanto às pessoas que orienta e atende clinicamente!
    Muito interessante conhecer um pouco mais dessa pessoa incrível, Terezinha Féres- Carneiro!
    Obrigada, Thais!

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  23. No último dia 7, a Folha de S. Paulo publicou mais um artigo imperdível de Mirian Goldenberg, no qual a antropóloga e professora da UFRJ reproduz diálogos iluminados com Terezinha Féres-Carneiro. Vale a pena conferir!

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  24. Maravilhoso artigo, Thais. Descrever as dores e as delícias das relações amorosas e familiares não é tarefa simples. Exceto para Terezinha Féres, que fala com o dom de quem gera conhecimento, cria novos conceitos e ensina de forma encantadora. Muito especial conhecer a história desta família de imigrantes, da vivência meio cá, meio lá, tipica de quem tem raizes em mais de uma pátria.
    Parabéns!

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  25. Excelente artigo, Thaís! Sempre admirei a Dr Terezinha pela sua riquíssima trajetória profissional e por ser essa pessoa de tanta luz. Me sinto muito privilegiada e abençoada por te lá em minha vida! Terezinha é incrível!

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  26. Bonita e bem feita reportagem sobre um tema atual, divulgando com clareza e sem perder a complexidade das ideias da professora Terezinha. Gostei de conhecer a interseção entre dois mundos, presente em sua biografia.

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